segunda-feira, 11 de dezembro de 2006

Rastos II

Não vão acreditar.Tanta coisa dá nisto: esqueci-me da password do blogue que tinha (o rastos). Tentei recuperar a dita, mas por erro meu alterei a fulana. Quando entrei já não tinha acesso à casa. Enfim, perdi a chave. Construi casa ao lado.

4 comentários:

O Micróbio II disse...

Não te preocupes... o que interessa de momento é que estás outra vez com tecto. Por falar em chave... toma lá estes versos de Keven Allen Cotter... sei que vais achar "piroso". Mas faço de propósito... e fica sempre bem como o primeiro comentário:

"Encontrei uma chave dentro de mim,
Ela pareceu estranha para começar,
Eu pensei, não vai funcionar.
Mas essa chave interna veja só,
Podia minha sede aplacar,
Sem falhar.

Para minha sede de amor,
Ela servia muito bem.
Para minha sede da verdade
Meus lábios dizerem, também.
Para minha sede de conhecimento
Ela era sem par.
Idem para minha sede de liberdade,
Que agora posso aproveitar.

Essa pequena chave dentro de mim,
Logo descobri, tinha uma consorte.
Para minha mente espantada veja só,
Que golpe de sorte.
E logo descobri que com minhas chaves gêmeas,
Eu podia abrir o portão mais forte.

Pequenas chaves em forma de amêndoas,
Atrás dos meus olhos é o seu lugar.
Chaves para todo o tempo e espaço,
Sempre lá e prontas para VOAR!"

disse...

"Chave" com "chave" se paga - o gajo (Sérgio Godinho) é comuna, mas já é velhinho.

"Luz sai da frincha, é manhã
Sei que o dia já desarvora
Chave dos sonhos na mão
Olho-te e vais embora

Sais pela rua velo
Sinto a brisa do teu corpo perto
Chave dos sonhos guardei
No quarto já deserto

Passei a noite em claro
Passei p'la noite em ti
E abri com a chave dos sonhos
A porta e a varanda que em sonhos abri

São mais confusas agora
As imagens que em ti eu tocava
Eram do sonho ou de olhar
O que o prazer mostrava ?

Chave dos sonhos na mão
Entrarei em qualquer fechadura
P'ra lá da porta, o melhor
É sempre da aventura

Guardo com a chave dos sonhos
Segredos que o corpo merece
Se alguém não quis arriscar
Então que o não tivesse

Ontem arriscaste mais
Do que uma simples coisa exigia
Deste-me a chave dos sonhos
O caos e a harmonia"

O Micróbio II disse...

"Rodar a chave do poema
e fecharmo-nos no seu fulgor
por sobre o vale glaciar. Reler
o frio recordado." de Carlos de Oliveira

Anónimo disse...

1º Bom regresso, já fazias falta;
2º Por favor pára lá com a conversa das chaves que me lembra coisas tristes. É que as minhas passaram a noite de Natal no poço do elevador cá do prédio...